Com este livro conclui-se a linha patrilinear de Carlos Noronha, constituindo, dessarte, um pentateuco que inclui: "Os Mavigniers, da França ao Brasil", "Genealogia das Famílias Mavignier, Pucciarelli, Magalhães e Silveira", "Cristãos-novos entre dois Nordestes: de Trás-os-Montes a Pernambuco", Genealogia de Antônia Dantas Cavalcante Pessoa" e, por fim, "Rosa Felicia: de Caggiano a Aracati".
Rosa Felicia Adesso nasceu em 1875, na Comuna de Caggiano, Província de Salerno, na Região da Campânia, na Itália Meridional, filha de Giambattista Adesso e Antonia Pucciarelli. Ainda não tinha completado cinco anos de idade, quando chegou ao Rio de Janeiro, acompanhada de sua mãe, em janeiro de 1880. Ao matrimoniar-se, em 1894, com o paraibano Antônio Vicente de Magalhães Filho, morava na Ilha de Paquetá, na então capital do país, sendo um dos padrinhos do casamento, o Barão de Ipanema. No final do século XIX, passou a residir no Nordeste brasileiro, em localidades como a Cidade da Paraíba (atual João Pessoa), em Natal e, por fim, em Aracati, no Ceará, onde faleceu, em 1910, aos 35 anos. Foi mãe de quinze filhos. Além de abordar os descendentes deste casal, a pesquisa abordou algumas gerações de antepassados de Rosa Felicia Adesso, que incluiu dez famílias italianas, a saber: Adesso, Pucciarelli, Pepe, Caggiano, Canzer, Mazzillo, Carucci, Lupo, Mastrangelo e Castelluccio. Rosa Felicia Adesso tem seu nome modificado nas diferentes fases de sua existência, sendo frequente nos Registros de Nascimento de seus filhos e no seu Assento de Óbito, nominada como Maria Rosa de Magalhães. Para concluir, em décadas passadas existiam as narrativas orais sobre a sua origem italiana, porém com o acesso a documentos digitalizados em sites especializados em Genealogia e Testes de Ancestralidade realizados em netos e bisnetos, foi possível ratificar os depoimentos familiares através de procedimentos científicos.